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A Sala de Recursos Multifuncionais do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA Ana Vieira Pinheiro é um espaço onde o AEE- Atendimento Educacional Especializado acontece considerando as necessidades específicas do aluno para complementar e/ou suplementar a sua formação, identificando, elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que favorecem a inclusão e eliminam as barreiras para a plena participação dos alunos com deficiência, fortalecendo sua autonomia na escola e fora dela.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Brincar em Casa


 Essas ideias de brincadeiras são para crianças que estão aprendendo a brincar com os pais e aprendendo a se comunicar através do contato visual, das ações, sons ou palavras...

                                                   Pular nas almofadas
 Coloque-as no chão para pisar e ajude seu filho a pular de um para outro. Diga "Pula!) logo antes de ajudá-lo a pular. Quando o seu filho conhecer bem a brincadeira, fique de frente para ele (cara a cara) e comece a esperar logo antes de ajudá-lo a pular, Dê-lhe uma chance de olhar para você, sorrir, emitir um som, ou mesmo dizer "Pula".
                                     Puxar e Balançar o Cesto de roupas
 Ponha o seu filho dentro, finja que o cesto de roupa suja é um barco e balance o cesto pra frente e pra trás, Seu filho pode , inclusive gostar que você o faça "cair"do barco. Depois que ele estiver familiarizado com a brincadeira, fique cara a cara com ele e comece a esperar logo antes de começar a balançar o barco. Seu filho terá uma chance de olhar para você e pedir pela brincadeira tocando você, começando a balançar o barco ou mesmo dizendo uma das palavras que ouviu você dizer muitas vezes.
 
Esconde-esconde na caixas  
Ponha 2 ou 3 caixas de boca para cima e esconda uma coisa (pode ser um brinquedo preferido ou biscoito) que ele gosta embaixo de uma delas. Ajude seu filho a achar a coisa e então esconda de novo! Depois de ele conhecer bem a brincadeira, esconda brinquedos,fotos da família ou gravuras, fique cara a cara com ele e comece a esperar, segurando a caixa de boca para baixo, logo antes que ele a levante. Dê-lhe uma chance de mostrar ou dizer que levante a caixa!
 
 
  Onde está o papai ou a mamãe?
  Essa brincadeira ajudará seu filho a aprender que ele pode conseguir a atenção das outras pessoas falando seus nomes. Fique com seu filho sentado com um dos pais no sofá enquanto o outro se esconde próximo ao filho (com uma almofada ou atrás do sofá). O pai chama "Mãe" ou "Pai, conforme quem tiver se escondendo. Imediatamente a pessoa "escondida" vai pular, correr e fazer cócegas ou abraçar a criança. O mesmo adulto deve voltar e se esconder e repetir o jogo. Assim que seu filho estiver conhecendo bem a brincadeira, espere um momento imediatamente antes de chamar o nome da pessoa. Preste atenção se o seu filho faz alguma coisa para conseguir a sua atenção ou a atenção da pessoa escondida!
 
...outras ideias de brincadeiras para crianças que estão aprendendo a brincar com os pais e aprendendo a se comunicar através do contato visual, das ações, sons ou palavras...
"Tocar as partes do corpo com nariz de palhaço"
 Ponha um nariz de palhaço no seu filho e use partes do seu corpo  para  "tocar" o nariz de palhaço como boca, nariz, mão, olho, orelha. O toque deve ser leve e divertido e dar uma chance de que ele perceba que você está chegando mais perto. Fale sobre o que você está fazendo, como Nomeia as partes do corpo. Depois que ele estiver familiarizado com a brincadeira, fique cara a cara e espere seu filho mostrar ou dizer que ele quer.

Esconde-esconde dentro do chapéu
 Ponha um chapéu na cabeça e esconda sob ele uma coisa pequena da qual a criança goste bastante . Ajude-o a adivinhar o que é (dê dicas com sons ou palavras) e então deixe-o tirar seu chapéu para revelar o que está escondido. Depois de conhecer bem a brincadeira, pare com a cabeça no caminho de maneira que o seu filho não possa tirar o chapéu imediatamente. Dê-lhe uma chance de dizer que está debaixo do chapéu.
Faz de conta o Barco
 finja que o caixa de papelão é um barco, mas adicione ações diferentes: gire-o, mova-o rápido ou devagar, faça "ondas" (toalha azul) sobre as quais ele possa passar e acabe a brincadeira derrubando a criança dentro da "água". Quando eles estiver conhecendo a brincadeira, coloque-o dentro do barco e espere que eles digam o que querem . Para a brincadeira ficar mais interessante, você pode mais tarde dar a opção de ter companheiros de barco, como os brinquedos favoritos ou ajudá-lo a fingir que nada até o sofá antes que um "tubarão" o alcance.
                         Hora de assistir televisão dentro do carro (Faz de conta)
Depois da brincadeiras de interação social e aprendizado.A criança pode assistir televisão dentro da caixa de papelão com almofadas e travesseiros para descanso e relaxamento.
 Na hora do banho,estourar as bexigas com água
 Ajudar o papai, arrumar as roupas dentro do cesto.
Jogo de bola de barriga para baixo.(atividade proprioceptiva)
 Escalar as almofadas (atividade proprioceptiva)


 Jogo de Almofadas com a família
Brincadeira de Sanduiche com família (atividade proprioceptiva)
Esconde-esconde com a família (lugares apertados - atividade proprioceptiva)
Cabana na caixa de papelão com a família ( atividade proprioceptiva)

 Na hora do banho,brincar emborrachados ou plastificados de faz de conta (Lavar os carrinhos e passear no rua)
 Pular nas almofadas e depois brincadeira de faz de conta (ponte,pedras e rio)
 Ajudar a mamãe nas tarefas de casa. Limpar o vidro (atividade proprioceptiva)
Ajudar a mamãe nas tarefas de casa como puxar e carregar o cesto de roupa (atividade proprioceptiva)

Escolha os livros certos

Leve em consideração o que seu filho faz com um livro, sua compreensão, seus interesses
e o tipo de figuras que são significativas para ele.

 Livros de papelão, tecido e de material plástico flexível
Se o seu filho prefere mastigar ou rasgar páginas, escolha livros feitos de materiais duráveis
que vão agüentar enquanto ele aprende como usar os livros do modo pretendido.

Os livros são bons para apontar e nomear coisas
Usualmente os livros que incentivam apontar e nomear contêm, em cada página,
uma ou duas figuras ou fotografias brilhantes e coloridas de coisas que seu filho
conhece bem. Estes livros podem ser sobre o alfabeto, números, animais, itens do
dia-a-dia, tais como comida e brinquedos, e rotinas diárias.

Livros interativos
Estes livros fornecem coisas para seu filho fazer, mesmo que ele ainda não fale ou
aponte figuras. As crianças gostam de livros com janelas para abrir, botões para
pressionar e tecidos com diferentes texturas para tocar. Muito antes de reconhecer
o significado das figuras debaixo das janelas ou os sons que os botões criam, elas
aprendem que os livros podem ser divertidos.

Livros de histórias simples
À medida que a compreensão de seu filho aumenta, escolha livros que tenham um
enredo simples com um começo, meio e fim. No início, as histórias devem ser sobre
coisas que seu filho está familiarizado, tais como a visita à casa de um amigo, uma
rotina diária conhecida ou um problema que ele possa se deparar. Depois, apresente
livros de história que incentivem seu filho a usar sua imaginação
 
 
 Fonte:http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Aprovada criação de política nacional sobre pessoa com autismo



Fonte: http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=64862http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=64862
Sexta, 31 de Agosto de 2012 - 15:46   
Foto: Divulgação
O texto assegura medidas de estímulo à entrada no mercado de trabalho – desde que respeitadas às lim
A aprovação de um projeto na Comissão de Seguridade Social e Família foi considerada uma vitória pelas famílias que possuem em seu seio pessoas com autismo. A proposta cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos dos Autistas, dando dignidade a milhares de brasileiros que nunca tiveram tratamento especializado de saúde, transporte, educação, lazer; pessoas com grande potencial, que durante décadas ficaram esquecidas, excluídas e negligenciadas pelo poder público.
O texto ainda segue para análise de outras duas comissões na Câmara, mas já é considerado uma garantia de que os autistas terão tratamento especializado e acesso a direitos básicos de cidadania. “Trata-se de um marco legal para a inclusão das pessoas autistas e suas famílias no espectro maior da cidadania. Até então estas pessoas estavam totalmente excluídas no que se refere aos seus direitos mais básicos. A partir de agora, com a aprovação final do projeto, que virá em breve, estaremos corrigindo uma falha social histórica em nosso país, agregando os autistas e seus familiares ao alcance das garantias que o já Estado oferece como fator agregador e de desenvolvimento para outros grupos que requerem atenção especial”, afirmou o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS).
Atualmente, por não ser considerado pessoa com deficiência, o autista não encontra tratamento especializado na rede pública. Isso vai mudar com a aprovação do projeto. Outro ponto destacado na nova política proposta é a garantia de inserção social dos autistas. O texto assegura medidas de estímulo à entrada no mercado de trabalho – desde que respeitadas às limitações da síndrome –, acesso a atendimento multiprofissional e a medicamentos, direito a acompanhante em escolas de ensino regular e proteção previdenciária.

A proposta da Política Nacional de Proteção dos Direitos dos Autistas ainda torna obrigatória a inclusão dos estudantes com transtorno do espectro autista nas classes comuns de ensino regular e o atendimento educacional especializado gratuito quando não for possível a inserção do portador da síndrome nestes ambientes educacionais.

Emendas - A proposta, contida no Projeto de Lei 1631/11, foi aprovada com duas emendas. A primeira delas cria sanção administrativa expressa para o gestor escolar ou autoridade competente, em escola regular, que recusar a matrícula da pessoa com transtorno do espectro autista.  
A outra emenda aprovada altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para tipificar a conduta daquele que aplicar qualquer forma de castigo corporal, ofensa psicológica, tratamento cruel ou degradante à criança ou ao adolescente com deficiência física, sensorial, intelectual ou mental, como forma de correção, disciplina, educação ou a qualquer outro pretexto. O crime será punível com detenção de seis meses a dois anos.