AEE

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A Sala de Recursos Multifuncionais do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA Ana Vieira Pinheiro é um espaço onde o AEE- Atendimento Educacional Especializado acontece considerando as necessidades específicas do aluno para complementar e/ou suplementar a sua formação, identificando, elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que favorecem a inclusão e eliminam as barreiras para a plena participação dos alunos com deficiência, fortalecendo sua autonomia na escola e fora dela.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Atividades e Brincadeiras Coordenação Motora




Brincadeiras: Brincar com recortes de revista

Separe algumas revistas velhas e deixe seu filho recortar a figura de que mais gosta. Depois, pegue a tesoura e corte uma parte da imagem. Cole esse recorte em um papel branco para seu filho completar a figura, fazendo o desenho do que falta. Isso vale para paisagens, objetos. Outra forma de brincar com revistas velhas é separar os olhos, bocas e narizes de várias fotos para depois montar rostos bem malucos em um papel. Vocês podem desenhar o contorno do rosto e preenchê-lo com os recortes.

Brincadeiras: Passa anel

Todos juntam as mãos, palma com palma. O passador da vez vai 'cortando' as mãos dos outros até deixar, discretamente, o anel em uma delas. Então, pergunta a um dos jogadores com quem está o anel. Se o jogador acertar, é o próximo passador.



Brincadeiras: Pescaria

Num tanque de areia ou em uma caixa, coloque peixinhos de papel (ou madeira, o material que for possível, mas que seja simples de 'pescar') – que devem estar numerados de 1 a 5. Cada peixe tem uma argola na boca, que deve ser enganchada por um anzol da vara do pescador.



Brincadeiras: Cuidar das plantas da casa

Desenvolver o hábito de cuidar do jardim (tirar o matinho que cresce na grama, plantar uma mudinha) pode ser bastante estimulante para os pequenos. Mexer com a terra e regar as plantas é uma forma educativa e prazerosa.

A atividade pode ser feita com plantas que ficam em vasos pequenos. Coloque-as uma por vez em cima de um pano seco no chão. Dê uma tesourinha (essas sem ponta) para seu filho e um regador. Oriente-o a cortar as folhas secas e a pôr água na planta. Depois, dê a ele um borrifador para deixar as folhas cheias de gotinhas. Ele vai amar!



Brincadeiras: Estourar balões

Perfeita para aqueles dias de calor. Leve-as para o quintal, distribua balões com água. Vai ser a maior alegria!



Brincadeiras: Cabo-de-guerra
Basta uma corda e algumas crianças. Pronto. Já dá para brincar de cabo-de-guerra. Aí é puxar para lá e para cá. Vence o lado mais forte.



Brincadeiras: Brincar de massinha

Além de criar as formas e os personagens que as crianças inventarem, a massinha possibilita ensinar a mistura de cores. Pegue uma bolinha de massa amarela e outra azul e faça a “mágica” para seu filho: misture as duas na frente dele e mostre a cor que vai aparecer. Alguns apetrechos deixam a brincadeira mais divertida. Existem caixas que vêm com a massinha e instrumentos para ele modelar. Mas serve o improviso, como um espremedor de alho, que dará forma de cabelos de bonequinhos ou o rolo de pastel para abrir a massa.



Brincadeiras: Brincar com tinta

Nas primeiras vezes que você oferecer tinta e papel a seu filho, nem vai dar tempo de propor nenhuma atividade diferente – a possibilidade de colocar o pincel ou os dedos na tinta já é estímulo suficiente. Mas, conforme ele vai crescendo, é possível sugerir o que ele vai pintar. Você pode comprar telas próprias para pintura, usar papel kraft, tecido ou ainda uma folha de papel canson, um tipo mais sofisticado que pode render bons resultados se o que você está imaginando é colocar o trabalho na parede.

A tinta mais apropriada para crianças é o guache ou a tinta para pintura a dedo, ambas diluídas em um pouco de água. Elas são atóxicas e mais fáceis de sair na hora do banho



Brincadeiras: Avião,chapéu do soldado,barquinho de papel

Esta brincadeira é simples e sempre boa. Pode acontecer na grama, ao ar livre, ou até dentro de casa. Pode ser aquele papel que você já usou e quer brincar de reciclar, ou há como construir os aviões,barquinho,chapéu,cachorrinho com papéis coloridos. Basta soltá-los pelos ares: treinar muito será o melhor da brincadeira



Brincadeiras: Fazer carimbo da mãozinha

Prepare pratinhos (podem ser os descartáveis, que serão reaproveitados sempre que for brincar com tinta) com guache diluído em um pouco de água.

Separe um papel grande, no mínimo tamanho A3 (o dobro do tradicional sulfite A4 – criança pequena precisa de espaço até para desenhar!), e coloque-o sobre a mesa (ou no chão). Para forrar, você pode comprar uma toalha de plástico ou papel kraft. Prenda o papel com fita adesiva nessa toalha, para ele não escorregar. É hora de começar: ajude seu filho a molhar a mãozinha no pratinho e “carimbe” o papel. No começo, ele vai achar estranho, mas logo vai querer tentar sozinho. E vale todo tipo de experimentação: misturar duas cores, molhar cada dedinho em uma cor, carimbar duas vezes no mesmo lugar com cores diferentes.



Brincadeiras: Brincar na terra

Entre 0 e 2 anos, é muito importante que a criança conheça diversas texturas para desenvolver o tato. Brincar na terra é uma forma gostosa de aguçar esse sentido nos pequenos. Não se preocupe com a sujeira!

Brincadeiras: Brincar com blocos (grandes) de encaixar

Você pode ajudá-lo a montar castelos, torres gigantes



Brincadeiras: Brincar em piscinas de plástico

Você já reparou a bagunça que seu filho faz na hora do banho? É natural. Eles adoram água. O contato com ela os relaxa, ao mesmo tempo que provoca sensações deliciosas em seu corpo. Para prolongar esse prazer, coloque em numa piscina de plástico no quintal de sua casa.



Brincadeiras: Fazer biscoitos, bolos...

Vá para a cozinha com o seu filho e reserve ao menos uma hora para a brincadeira. Deixe-o colocar os ingredientes, mexer a massa e pôr na assadeira. Ele vai se orgulhar quando vir o resultado do prato que ajudou a preparar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Em terra de cego, quem tem olho pode ser escravo!


30/05/2012 - Sonia B. Hoffmann.
 
É corriqueiro o dito popular "em terra de cego, quem tem olho é rei". No entanto, uma análise realista da situação nos mostra claramente um equívoco nesta afirmativa. É mais fácil que torne-se um escravo do que propriamente um rei.
Esta condição é cronificada, se for uma pessoa castradora, de personalidade servil ou adepta do pensamento de que os deficientes visuais são incapazes e sem possibilidades para providenciarem até mesmo a satisfação de necessidades e vontades primárias no que diz respeito aos cuidados pessoais e à administração doméstica.
Há muitos pais e parentes que, desde a infância da pessoa cega ou com baixa visão, colocam-se na posição de cuidadores ou tutores onipresentes, enredando-se na vitimização e causando, com esta postura, um mal estar no relacionamento parental e um sentimento de piedade ou de indiferença nas outras pessoas.
Por sua vez, em função deste comportamento do outro social, é possível que a pessoa com deficiência visual também desenvolva sentimentos egoicos fragilizados ou super fortalecidos que, ao longo do tempo, provocam o adoecimento das inter-relações e até seu isolamento social. Ao sentirem-se reféns, é provável que muitos Inconscientemente tornem-se submissos, insatisfeitos, ou agressivos com aqueles que julgam responsáveis por semelhante condição.
José Espínola Veiga , em seu livro A vida de quem não Vê, ilustra brilhantemente a condição de sequestradores de vivências que muitos pais e parentes adotam em relação à pessoa cega ou com baixa visão:
"O filho vai de 3 para 4 anos, e nada se lhe ensina. - Coitadinho, deixa! ... Mexem-lhe o café, picam-lhe o pão, põem-lhe a comida na boca, descascam-lhe a banana, deixam-no que meta a mão no prato. - Coitadinho! Já basta o que ele sofre!... E a criança não sofre nada com a falta da vista ... Sofrerá, sim, mais tarde, a consequência dessa educação mal dirigida."
Vários grupos familiares são condescendentes e mesmo irresponsáveis na orientação e instrumentalização de pessoas cegas com os conhecimentos e informações sobre o desempenho e o modo de realização de atividades da vida diária, afrouxando comportamentos disciplinadores e dispensando a aquisição de hábitos saudáveis de condutas para seus filhos, irmãos ou parentes com deficiência visual. Com isto, parecem esquecer que não estarão eternamente disponíveis, que seus parentes com deficiência têm o direito de construírem-se por vias alternativas de desenvolvimento e que o outro social não poderá ou terá vontade de responsabilizar-se pela solução de problemas criados pela imprudência ou pela superproteção alheia.
Como profissional da área da educação e da reabilitação de pessoas com deficiência visual, ouvi muitos depoimentos e relatos de pessoas que enxergam sobre seus sentimentos diante do comportamento de muitos cegos, enfatizando principalmente sua maneira de alimentar-se, o seu vestuário e a negligência com sua aparência pessoal. Muitos afirmaram que evitam almoçar, jantar ou fazer qualquer tipo de lanche junto com uma pessoa cega ou com baixa visão, pois suas experiências foram lastimáveis.
Alguns disseram do seu sentimento de pena ao verem pessoas cegas vasculhando no prato ou na mesa pedaços e restos de alimentos com suas mãos, sem utilizarem faca, garfo ou colher quando necessário e como previdência. Muitos comentaram sobre o sentimento de impotência ao verem que uma pessoa cega pode levar, com frequência, o garfo ou a colher vazia à boca porque os alimentos se desprenderam ou caíram do talher durante o trajeto. Outros comentaram sobre a repugnância sentida ao verem pessoas cegas ou com baixa visão levando à boca pedaços enormes de alimentos, mastigarem de "boca aberta" e sem usarem adequadamente sua arcada dentária, deixarem alimentos caírem da boca, falarem de "boca cheia" ou fazerem barulhos ou ruídos excessivos na mastigação e ingestão de líquidos ou alimentos cremosos.
Relativamente ao vestuário, muitas pessoas relatam que percebem haver uma certa negligência ou descaso da pessoa cega com a combinação de cores, texturas, adequação e limpeza da roupa, do calçado e de possíveis acessórios. O mesmo afirmam sobre os cuidados com a aparência de muitos cegos, especialmente quanto à limpeza e corte das unhas, escovação de dentes, limpeza do nariz e da prótese ocular, quando presente.
No entanto, pessoas cegas também relatam sobre os seus sentimentos na realização de atividades rotineiras e muitas afirmam que evitam alimentar-se em público ou participarem de encontros e festas, pois sentem-se inseguros, envergonhados e que não estão preparados para conviverem socialmente com outras pessoas que não sejam os pais, os irmãos, parentes ou cônjuges. Referem,também, que evitam a diversificação de cores e texturas em seu vestuário, pois temem o ridículo ou acharem-se "descombinantes", mesmo que a moda nem sempre esteja apontando tal preocupação. Esta moda, muitas vezes, é compassiva com aqueles que enxergam, mas pode ser perversa com aqueles que não veem.
Dificilmente, entretanto, são encontrados familiares, amigos ou professores que mantêm uma conversa franca e adequada com a pessoa com deficiência visual sobre sua maneira de alimentar-se, vestir-se ou cuidar da sua aparência. Da mesma forma, dificilmente são encontradas pessoas cegas ou com baixa visão que aceitam estes comentários e estas informações com naturalidade porque acostumaram-se ou foram acostumadas à displicência ou descaso, melindrando-se ou magoando-se diante da menor contrariedade.
Contudo, já é hora de todos nos alertarmos para a inclusão do respeito, da sensibilidade e da generosidade em nossas inter-relações e, urgentemente, adquirirmos o hábito de sairmos da nossa posição e nos percebermos na condição do outro, exercitando dificuldades, possibilidades, papéis e funções - sejam elas de reis ou de escravos.


Permitida a divulgação e a reprodução deste material desde que citada a fonte: Diversidade em CenaSite Externo..
Texto disponibilizado no jornal Contraponto, da Associação dos Ex-alunos do Instituto Benjamin Constant- Maio de 2012.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sugestões de atividades e estratégias inclusivas

ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS

Quem tem deficiência é capaz de muita coisa:
ler, escrever, fazer contas, correr, brincar e até ser independente.A grande novidade é que, se a criança for estimulada a descobrir seu potencial, as dificuldades deixam de persistir em tudo o que ela faz.

DEFICIENCIA VISUAL
O mundo pelo toque

A TURMA SE APRESENTA
Para fazer com que a turma acolha e se entrose bem com o novo colega, combine com as crianças que elas, uma por dia, o acompanharão ao pátio, ao banheiro, até a perua escolar etc. Em geral elas se entusiasmam com essas incumbências.

VENCENDO OS MEDOS
É comum a criança com deficiência visual sentir desconforto e até medo de mexer com alguns materiais, como cola. Mostre que você mesmo costuma tocar no material em questão, estimulando-a a fazer o mesmo para mostrar que não há mal nenhum em manipular e se sujar.

BRINCADEIRA EM DUPLA
Nas aulas de Educação Física, privilegie atividades feitas ao pares, como o pique-pedra, em que as duplas têm de correr para não serem pegas e virarem estátua. Assim o colega ajuda na orientação espacial do aluno cego.

CAIXA MÁGICA
Para criar um vínculo de confiança com o aluno, o professor prepara uma caixa cheia de objetos do cotidiano, como retalhos de pano, pedaços de plástico, perfume, pó de café, palha de aço e formas geométricas. O aluno com deficiência visual será convidado a, periodicamente (pode ser todo dia), pegar uma das coisas e descrevê-la diante da classE.

DEFICIENCIA MENTAL
O tempo de cada um
PROPORÇÃO
O desenvolvimento da coordenação motora pode ser mais lento em crianças que têm deficiência mental. Uma das maneiras de estimular o aluno a dominar seus movimentos é fazê-lo escrever o nome em folhas de papel de diferentes tamanhos. Assim, ele também visualiza a necessidade de aumentar ou diminuir a letra de acordo com o espaço.

INTEGRAÇÃO
É muito comum uma criança com deficiência mental ter problemas de oralidade. Por isso, aulas que estimulem o aluno a contar histórias são bem-vindas. É importante dar continuidade à atividade com bate-papos na classe sobre os personagens ou sugerindo que os estudantes dêem o próprio final à trama e o apresentem aos colegas. A atividade deve sempre ser feita com a turma toda.

VARIEDADE
Diversifique os meios de acesso ao conteúdo na sala de aula. Crianças com deficiência mental (e sem deficiência também) nem sempre aprendem por meio de folhas com exercícios impressos, livros didáticos ou material concreto de Matemática. Elas podem se identificar mais com músicas, passeios, desenhos,
vídeos ou debates.

DEFICIÊNCIA FÍSICA
Sem obstáculos para o saber

BEM-ESTAR FÍSICO
Procure saber sobre o histórico pessoal e escolar do aluno com deficiência, informe-se com a família e o médico sobre o estado de saúde e quais os efeitos dos
remédios que ele está tomando. Esse conhecimento é a base para sugerir qualquer atividade que exija esforço físico. Os exercícios podem, por exemplo, interferir na metabolização de medicamentos.

HABILIDADES BÁSICAS
Para ajudar a criança com deficiência física nas habilidades sociais, escolha atividades relacionadas às exigências diárias, como deitar, sentar e levantar-se, arremessar e pegar objetos, parar e mudar de direção. Proponha jogos nos quais o aluno faça escolhas (passar por cima ou por baixo de cordas ou elásticos), para que ele perceba o controle que pode ter sobre o corpo.

INTERAÇÃO
Estimule o contato da criança com deficiência com os colegas, permitindo a troca de idéias, a expressão de emoções e o contato físico para auxiliar nas diversas atividades.

PEÇAS IMANTADAS
Use material concreto e lousa com letras magnéticas para facilitar a formação de palavras e a memorização quando houver restrição no movimento dos braços.

Deficiência auditiva
Além do silêncio
ATITUDE DO PROFESSOR
Em sala, fale sempre de frente para o aluno surdo (se ele souber ler lábios), escreva no quadro e utilize textos impressos.

INFORMAÇÕES EM IMAGENS
Enriqueça as aulas produzindo murais com palavras, conceitos e conteúdos (a classificação gramatical das palavras, a conjugação de verbos, os dias da semana, os meses, as festas etc.). Você pode ainda elaborar pastas temáticas com imagens para cada
assunto estudado.

GRAMÁTICA
Faça jogos com fichas sobre questões gramaticais com respostas alternativas e destaque a correta. O adversário lê a pergunta e vê a resposta certa. Quem errar perde a vez. Se a criança surda não souber ler lábios, peça para um aluno escrever as questões num papel ou no quadro. Outra brincadeira interessante pode ser feita recortando períodos ou frases de um texto e embaralhando-os. As crianças devem ordená-los, treinando a seqüência lógica e o uso de palavras que fazem a ligação entre os trechos.

COMPREENSÃO DE TEXTO
Para saber se o aluno surdo entendeu um texto, peça que ele desenhe período por período. Isso mostra quais palavras se perderam ou não foram entendidas. Faça também perguntas que remetam aos elementos da sentença: Quem? O quê? Onde? Assim, o aluno aprende a conjugação verbal e o uso de preposições, artigos e conjunções

Deficiência múltipla
Sentir a vida

ROTINA DA ESCOLA
Estabeleça símbolos na sala de aula para que um aluno surdocego compreenda, aos poucos, sua rotina escolar: ao entrar na sala, ele toca a porta, o quadro e o giz, sempre na mesma ordem e com a ajuda do professor ou de um colega; antes de iniciar uma atividade, ele pode passar as mãos nas folhas de um caderno. O mesmo mecanismo serve para a hora do lanche e de ir embora.

RODA DE BRINCADEIRA
Observar o comportamento das crianças sem deficiência ajudaaquelas que têm deficiência múltipla a se desenvolver.Por isso, faça jogos e brincadeiras que reúnam a turma no final das aulas. Se o aluno com paraplegia, por exemplo, tem dificuldade para se movimentar, sente-o no chão (se o médico autorizar), em roda com os demais, e proponha uma atividade em que eles usem as mãos e os braços.

INCENTIVO AO MOVIMENTO
É possível estimular a criança de pré-escola que não engatinha. Deitada numa cama elástica, ela sente as oscilações causadas pela atividade dos colegas. Vê-los engatinhando e rolando a leva a tentar os mesmos movimentos. Se o médico autorizar, deixe-a o mínimo tempo possível na cadeira de rodas. Ela se sentirá instigada a se mexer ao se sentar com os colegas num tapete ou tatame.

HISTÓRICO DO ALUNO
Pesquise tudo sobre a criança: de onde ela vem, como é a família, como se comunica e quais as brincadeiras preferidas. Na avaliação, valorize a evolução do aluno, dentro de seus limites, e não os resultados. Afinal, em certos casos há um grande avanço entre chegar sem falar e depois participar das aulas oralmente.

Fonte: Revista nova escola -Edição Esp_011- Outubro 2006

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dicas para Professores no atendimento com alunos que apresentam baixa visão e cegueira, para fazer da Sala de Aula um ambiente seguro e positivo



  1. Aprenda e entenda as capacidades visuais do aluno cego ou visão subnormal;

  2. Identifique as características visuais que aumentam as funções visuais do aluno (cores, contraste, tamanho);

  3. Coloque a carteira do aluno próximo a sua mesa, lousa e porta da sala de aula;

  4. Reduza iluminações distrativas; coloque a carteira do aluno longe da fonte de luz e em lugar bem claro;

  5. Permita que o aluno troque de lugar, aumentando as oportunidades de ver e ouvir; e assim, escolher qual lugar é melhor para ela (pergunte);

  6. Abra e feche a porta completamente ( uma porta meio aberta pode ser um obstáculo perigoso);

  7. Elimine barulhos desnecessários; não fale muito alto ( a dificuldade do aluno é na visão e não na audição), pois isso tende a aumentar o nível de barulho da sala de aula;

  8. Elimine confusões na sala de aula, circule pelos corredores, entre as carteiras, demonstre interesse pelo que estão fazendo;

  9. Coloque os materiais em locais determinados, de forma que os alunos saibam onde cada item em particular é, em geral, guardado ( comunique o aluno qualquer alteração);

  10. Mantenha as programações rotineiras para que o aluno saiba o que esperar no dia e na hora específicos;

  11. Oriente seus alunos usando seus primeiros nomes para obter sua atenção;

  12. Não saia da sala de aula sem avisar o aluno;

  13. Explique as regras implícitas e explícitas para conduzir a turma, dentro e fora da sala;

  14. Estimule os alunos com deficiências visuais a expressar suas necessidades visuais;

  15. Repita oralmente as informações escritas na lousa, projeção ou vídeo. Lembre-se de que ampliações nas imagens projetadas não são úteis para todos os alunos cegos ou com baixa visão;

  16. Prepare impressos ampliados ou em Braille ( solicite à professora da Sala de Recursos), quando propor atividade completares aos cadernos do aluno ampliados;

  17. Incentive o aluno a usar o “caderno do aluno ampliado” (a escola pode produzir), é recurso público destinado a ele;

  18. Grave em áudio as aulas, para que os alunos possam usar como apoio nos estudos em casa;

  19. Selecione atividades em cores brilhantes e contrastantes para os alunos que se beneficiam desse recurso visual (amarelo sobre o roxo/ preto sobre laranja) e uso de canetas de ponta grossa;

  20. Procure o especialista na área da deficiência visual (professora da Sala de Recursos) ou a equipe da Educação Especial  de sua Sesempre que tiver dúvidas e mantenha suas expectativas altas.

     

    Fonte: http://especialdeadamantina.wordpress.com/author/leilakanada/

quarta-feira, 21 de março de 2012

Você sabe "o que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais"?


Diante do "imenso conteúdo" publicado no facebook  é sempre possível encontrar pessoas que se dedicam a compartilhar temas que nos interessam e nos fazem crescer como pessoas e como profissionais.
Assim é meu amigo José Antonio Klaes Roing, editor do blog EducaTube, um site "criado (em 2009) para indicar vídeos de e para educadores" além de tratar de recursos tecnológicos aplicadas na educação. Sua produção é tamanha que mal consigo acompanhar suas postagens.
Como sugestão de leitura, ele nos traz a tradução do texto "O que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais" postado no blog lagartavirapupa.wordpress.com, criado por Andréia Werner, mãe de um garitinho autista que utiliza a rede para documentar as suas experiências e conquistas. Os textos originais em inglês estão no endereço: http://blogs.babble.com/babble-voices/ellen-seidman-1000-perplexing-things-about-parenthood/2012/02/29/what-to-teach-your-children-about-kids-with-special-needs/


Rabiscando...
"Para começar, não tenha pena de mim...
Ensine seus filhos para não sentir pena dos nossos...
Use o que eles tem em comum...
Ensine as crianças que há várias formas de se expressar...
Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças...
Encoraje o seu filho a dizer "oi"...
Encoraje as crianças a continuar falando...
Dê explicações simples...
Ensine respeito às crianças com seus próprios atos...
Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem...
Inicie uma conversa...
Não se preocupe com o constrangimento...".

Não deixe de ler os textos traduzidos na íntegra...pois estes são apenas os títulos. Vale à pena...divulgue e contribua com uma educação inclusiva.
Educar é um ato de amor.
 
fonte:  http://algunsriscoserabiscos.blogspot.com.br/2012/03/diante-do-imenso-conteudo-publicado-no.html

terça-feira, 20 de março de 2012

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE - TDAH - O que é, quais os sintomas?




O que é?

A hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o problema, mas para haver o diagnóstico desse transtorno a falta de atenção e a hiperatividade devem interferir significativamente na vida e no desenvolvimento normais da criança ou do adulto.

Quem apresenta?

Estima-se que cerca de 3 a 6% das crianças na idade escolar (mais ou menos de 6 a 12 anos de idade) apresentem hiperatividade e/ou déficit de atenção. O diagnóstico antes dos quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o comportamento das crianças nessa idade é muito variável, e a atenção não é tão exigida quanto de crianças maiores. Mesmo assim, algumas crianças desenvolvem o transtorno numa idade bem precoce. Aproximadamente 60% dos pacientes que apresentaram TDAH na infância permanecem com sintomas na idade adulta, embora que em menor grau de intensidade. Na infância, o transtorno é mais comum em meninos e predominam os sintomas de hiperatividade. Com o passar dos anos, os sintomas de hiperatividade tendem a diminuir, permanecendo mais freqüentemente a desatenção, e diminuindo a proporção homem x mulher, que passa a ser de um para um.

Como se desenvolve?

Geralmente o problema é mais notado quando a criança inicia atividades de aprendizado na escola, pelos professores das séries iniciais, quando o ajustamento à escola mostra-se comprometido. Durante o início da adolescência o quadro geralmente mantém-se o mesmo, com problemas predominantemente escolares, mas no final da adolescência e início da vida adulta o transtorno pode acompanhar-se de problemas de conduta (mau comportamento) e problemas de trabalho e de relacionamentos com outras pessoas. Porém, no final da adolescência e início da vida adulta ocorre melhora global dos sintomas, principalmente da hiperatividade, o que permite que muitos pacientes adultos não necessitem mais realizar tratamento medicamentoso para os sintomas.

O que causa?

Os estudos mais recentes apontam para a genética como principal causa relacionada ao transtorno. Aproximadamente 75% das chances de alguém desenvolver ou não o TDAH são herdadas dos pais. Além da genética, situações externas como o fumo durante a gestação também parecem estar relacionados com o transtorno. Fatores orgânicos como atrasado no amadurecimento de determinadas áreas cerebrais, e alterações em alguns de seus circuitos estão atualmente relacionados com o aparecimento dos sintomas. Supõe-se que todos esses fatores formem uma predisposição básica (orgânica) do indivíduo para desenvolver o problema, que pode vir a se manifestar quando a pessoa é submetida a um nível maior de exigência de concentração e desempenho. Além disso, a exposição a eventos psicológicos estressantes, como uma perturbação no equilíbrio familiar, ou outros fatores geradores de ansiedade, podem agir como desencadeadores ou mantenedores dos sintomas.

Como se manifesta?

Podemos ter três grupos de crianças (e também adultos) com este problema. Um primeiro grupo apresenta predomínio de desatenção, outro tem predomínio de hiperatividade/impulsividade e o terceiro apresenta ambos, desatenção e hiperatividade. É muito importante termos em mente que um "certo grau" de desatenção e hiperatividade ocorre normalmente nas pessoas, e nem por isso elas têm o transtorno. Para dizer que a pessoa tem realmente esse problema, a desatenção e/ou a hiperatividade têm que ocorrer de tal forma a interferir no relacionamento social do indivíduo, na sua vida escolar ou no seu trabalho. Além disso, os sintomas têm que ocorrer necessariamente na escola (ou no trabalho, no caso de adultos) e também em casa. Por exemplo , uma criança que "apronta todas" em casa, mas na escola se comporta bem, muito provavelmente não tem hiperatividade. O que pode estar havendo é uma falta de limites (na educação) em casa. Na escola, responde à colocação de limites, comportando-se adequadamente em sala de aula.

No adulto, para se ter esse diagnóstico, é preciso uma investigação que mostre que ele já apresentava os sintomas antes dos 7 anos de idade.

Quais são os sintomas da pessoa com desatenção?

Uma pessoa apresenta desatenção, a ponto de ser considerado como transtorno de déficit de atenção, quando tem a maioria dos seguintes sintomas ocorrendo a maior parte do tempo em suas atividades:

freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras;
com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades recreativas;
com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais, não chegando ao final das tarefas;
freqüentemente tem dificuldade na organização de suas tarefas e atividades;
com freqüência evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa);
freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades;
é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa principal que está executando;
com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias;

Quais são os sintomas da pessoa com hiperatividade?

Uma pessoa pode apresentar o transtorno de hiperatividade quando a maioria dos seguintes sintomas torna-se uma ocorrência constante em sua vida:

freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira;
com freqüência abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;
freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado (em adolescentes e adultos, isso pode não ocorrer, mas a pessoa deixa nos outros uma sensação de constante inquietação);
com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor";
freqüentemente fala em demasia.

Além dos sintomas anteriores referentes ao excesso de atividade em pessoas com hiperatividade, podem ocorrer outros sintomas relacionados ao que se chama impulsividade, a qual estaria relacionada aos seguintes aspectos:

freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas;
com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez;
freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por exemplo, intrometendo-se em conversas ou brincadeiras de colegas).

Importância de tratamento médico para os portadores do transtorno.

São vários os motivos que mostram ser de grande importância médica fazer o diagnóstico e se tratar a criança (ou o adulto) com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Primeiro, é importante se fazer o tratamento desse transtorno para que a criança não cresça estigmatizada como o "bagunceiro da turma" ou como ou "vagabundo", ou como o "terror dos professores".

Segundo, para que a criança não fique durante anos com o desenvolvimento prejudicado na escola e na sua vida social, atrasado em relação aos outros colegas numa sociedade cada vez mais competitiva.

Terceiro, é importante fazer um tratamento do transtorno para se tentar minimizar conseqüências futuras do problema, como a propensão ao uso de drogas (o que é relativamente freqüente em adolescentes e adultos com o problema), transtorno do humor (depressão, principalmente) e transtorno de conduta.

Como se diagnostica?

O diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde capacitado, geralmente neurologista, pediatra ou psiquiatra. O diagnóstico pode ser auxiliado por alguns testes psicológicos ou neuropsicológicos, principalmente em casos duvidosos, como em adultos, mas mesmo em crianças, para o acompanhamento adequado do tratamento.

Como se trata?

O tratamento envolve o uso de medicação, geralmente algum psico-estimulante específico para o sistema nervoso central, uso de alguns antidepressivos ou outras medicações. Deve haver um acompanhamento do progresso da terapia, através da família e da escola. Além do tratamento medicamentoso, uma psicoterapia deve ser mantida, na maioria dos casos, pela necessidade de atenção à criança (ou adulto) devido à mudança de comportamento que deve ocorrer com a melhora dos sintomas, por causa do aconselhamento que se deve fazer aos pais e para tratamento de qualquer problema específico do desenvolvimento que possa estar associado.

Um aspecto fundamental desse tratamento é o acompanhamento da criança, de sua família e de seus professores, pois é preciso auxílio para que a criança possa reestruturar seu ambiente, reduzindo sua ansiedade. Uma exigência quase universal consiste em ajudar os pais a reconhecerem que a permissividade não é útil para a criança, mas que utilizando um modelo claro e previsível de recompensas e punições, baseado em terapias comportamentais, o desenvolvimento da criança pode ser melhor acompanhado.

Colaboradoras
Dra. Alice Sibile Koch
Dra. Dayane Diomário da Rosa

Fonte do texto: abc da saúde
Esta postagem pertence ao Espaço Educar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banco de Escola:

Banco de Escola:

Navegando em busca de "novidades" sobre educação inclusiva encontrei o site Banco de Escola: Educação para todos, composto por artigos científicos, textos publicados na área da educação especial, sugestões de curta-metragens, dentre outros que valem à pena serem lidos!
Este site é desenvolvido por Elisabet Dias de Sá, que é Consultora Educacional com o objetivo de   "promover o intercâmbio com todos aqueles interessados em temas relativos a inclusão escolar e social de pessoas com deficiência".
Já estou salvando alguns...e você?

Para acessar clique no endereço abaixo:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Objetos de Aprendizagem, já ouviram, não ouviram?

Objetos de Aprendizagem

Os objetos de Aprendizagem são recursos digitais que servem de ferramenta pedagógica para o professor. Eles são desenvolvidos por grupo de alunos, professores, pesquisadores e o seu uso em sala de aula permite instigar a curiosidade dos estudantes e lançar desafios que estimulem o raciocínio. Encontramos objetos de aprendizagem para várias disciplinas, mas o que precisamos realmente reavaliar são as práticas tradicionais que tem se mantido, mesmo com a utilização de novas tecnologias. É necessário contextualizar o trabalho pedagógico desenvolvido e embasá-lo em um planejamento coerente e com objetivos claros.

"A expressão objetos de aprendizagem pode ser entendida como recursos digitais que apresentam atividades multimídia, interativa, na forma de animações e simulações. São configurados como blocos de conteúdo educacional que podem apresentar uma certa independência, mas isso não pressupõe que não possam ser articulados a outros objetos. Esta configuração contribui, quando inserida numa proposta pedagógica, para romper com a idéia de construção de conhecimento numa perspectiva linear."

Os objetos de aprendizagem podem ser empregados pelo professor para:
  • Contextualização do tema curricular por meio de uma situação-problema
Para os alunos, os objetos permitem:
  • Observação do fenômeno
  • Interação com a situação-problema
  • Interferência nos resultados observados
Repositórios de objetos
Correspondem a bancos de dados que armazenam metadados sobre objetos de aprendizagem e, em alguns casos, os próprios objetos. Através desses repositórios, é possível localizar, adicionar e obter os objetos para incorporá-los em nossa aplicação.
PROATIVA-Grupo de pesquisa e produção de ambientes interativos e objetos de aprendizagem


RIVED - Rede Interativa Virtual de Educação
PROJETO CESTA - Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia Internacional dos Direitos da Criança

No dia 20 de novembro é reafirmada a perspectiva da criança como ser de direitos

O Dia Internacional dos Direitos da Criança coincide com os 45 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos das Crianças pela Assembléia das Nações Unidas. Para comemorar a data e promover uma reflexão em torno dos direitos da criança, a Rede SACI publica a Declaração, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e entrevista com o pedagogo Antonio Cralos Gomes da Costa, do grupo de redação do ECA. Boa leitura!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Inteligências Múltiplas


O senso comum admite que somente o teste de QI serve como parâmetro para identificar pessoas inteligentes. Essa conclusão superficial no entanto é uma herança de muitos anos de adoção de uma antiga linha da psicologia que restringia os critérios para se medir a inteligência.

Até que entrou em cena Howard Gardner, trazendo para o campo da educação e da psicologia cognitiva, o revolucionário conceito de Inteligências Múltiplas. A base de sua proposta, é hoje compartilhada e abraçada na maioria das nossas Escolas de Ensino Fundamental e Médio.

Entende Gardner que para determinadas áreas e disciplinas da vida, as pessoas alcançam uma facilidade e fluência que a tornam mais preparadas em campos específicos e práticas diferenciadas.

Inicialmente foram apresentadas sete tipos de inteligência, e hoje aceita-se de maneira mais abrangente as oito, que são descritas a seguir:

- Lingüística: facilidade na escrita, na fala e na poesia;
- Lógico-Matemática: voltada para a construção lógica e cartesiana, e a facilidade com os números e operações matemáticas;
- Espacial ou Abstrata: capacidade de visualizar e projetar abstrações tendo em vista traduzir em desenhos e projetos;
- Corporal Cinestésica: facilidade com o uso e a atuação de seu próprio físico, inclusive para os esportes;
- Musical: capacidade e facilidade de tocar instrumentos, aprender melodias, e expressar-se;
- Intrapessoal: facilidade em lidar consigo mesmo, entender-se como pessoa e aceitar-se;
- Interpessoal: capacidade de lidar com outras pessoas, de relacionar-se, fazer amizades e conquistar adeptos e liderados;
- Naturalista: facilidade em entender o mundo, o meio ambiente e lidar com a fauna e a flora.

Para compreender mais sobre as Inteligências Múltiplas, veja aqui e aqui, e na Wikipedia aqui, e sobre Howard Gardner, veja aqui.
 
Imagem: Gardner de braços cruzados e recostado em uma parede da porta de uma sala.