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A Sala de Recursos Multifuncionais do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA Ana Vieira Pinheiro é um espaço onde o AEE- Atendimento Educacional Especializado acontece considerando as necessidades específicas do aluno para complementar e/ou suplementar a sua formação, identificando, elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que favorecem a inclusão e eliminam as barreiras para a plena participação dos alunos com deficiência, fortalecendo sua autonomia na escola e fora dela.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

II SEMINÁRIONACIONAL SOBRE HISTÓRIA EIDENTIDADE CULTURAL DOS POVOS SURDOS

FAPAZ EVENTOSCIENTÍFICOS E CULTURAIS LTDA.
EDITAL



 O CEFOP – CENTRO FAPAZ DE ENSINO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES, instituiçãomantida pela FAPAZ EVENTOS CIENTÍFICOS E CULTURAIS LTDA., divulga asdiretrizes para inscrição de COMUNICAÇÕES ORAIS a serem apresentadas durante o IISEMINÁRIO NACIONAL SOBRE HISTÓRIA E IDENTIDADE CULTURAL DOS POVOS SURDOS, cujarealização será nos dias 02 e 03 de março de 2012, no CENEP - Centro Estadual de Educação Profissional Senador Jessé Pinto Freire - Natal/RN,

1- DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS:

O II SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE HISTÓRIA E IDENTIDADECULTURAL DOS POVOS SURDOS tem porobjetivos:

- compreender os aspectos  sócio-históricos do movimento daComunidade Surda no Brasil e no mundo;
- promover a integração institucional entre os militantes da causa surdano Brasil e, mais propriamente na Regional Nordeste;
- fomentar a relação acadêmico-científica e a Comunidade Surda;
- socializar experiências e pesquisas de promoção e inclusão/integraçãoda pessoa surda no mercado de trabalho.
- valorizar a Iniciação Científica.

2 - DO TEMA:

O tema central do Seminário Nacional será “"PERSPECTIVASSURDAS EM UM MUNDO GLOBALIZADO: exemplos mundiais de inserção socioeducacionaisda pessoa surda a serem seguidos"”.

Assim, elegemos os GT’s – Grupos de Trabalhos, aseguir, de modo que a submissão da COMUNICAÇÃOORAL ou PAINEL estejadiretamente correlacionado:



GRUPOS DE TRABALHO


GT1 – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS


GT2 - MODELOS EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS


GT3 - IDENTIDADES SURDAS FUNDAMENTANDO A EDUCAÇÃO


GT4 – ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE  SURDA E SUAS CONTRIBUIÇÕES À EDUCAÇÃO.


GT5 – LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO DE SURDOS


GT6 - EDUCAÇÃO DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR


3-REALIZAÇÃO DO II SEMINÁRIO NACIONAL SOBREHISTÓRIA E IDENTIDADE CULTURAL DOS POVOS SURDOS

Período           :     02 e 03 de março de 2012..
Horários          :     02/03/2012 - das 14h às 19h –Credenciamento
                               02/03/2012- 19h - Abertura oficial.

                               02/03/2012- das 19h30 às 21h – Conferência de Abertura.


                             03/03/2012- das 09h às 13h – Comunicações Orais


                                                                  Oficinasde LIBRAS
                                                                  Oficinas de Escrita de Sinais
                                                                  Minicurso de Fundamentos da Educação de Surdos
                                                                  Minicurso de História, Cultura e Identidade Surda
                                                                  Minicurso de Metodologia do Ensino Aplicada à Educação de Surdos


                            03/03/2012  - 12h às 15h – Apresentação dosPainéis


                             03/03/2012- das 15h às 17h - Conferência de Encerramento
                             03/03/2012- das 17h às 18h - Encerramento
03/03/2012- das 18h às 20h - Entrega da Certificação aos Participantes

4- DAS INSCRIÇÕES E APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS (INDIVIDUAL OU EM GRUPO) II SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE HISTÓRIA E IDENTIDADECULTURAL DOS POVOS SURDOS:

Inscrições: 01 de novembro à 31 de dezembro de 2011.

- As COMUNICAÇÕESORAIS serão apresentadas individualmente ou em grupo de nomáximo três componentes;

-  Os PAINÉIS serão apresentados individualmente ou em grupo de no máximo três componentes;

- Os participantes apresentadores de painéisindicarão um representante para fazer dirimir questões que façam referências aogrupo ou ao trabalho apresentado;

- Durante a apresentação do PAINEL, dia03/03/2012, das 12h às 15h, deverá haver pelo menos um representante do grupopara apresentar o trabalho aos visitantes e no momento da avaliação;

- Para apresentação em formato PAINEL, ficará acritério de o grupo apresentar apenas o resumo  ou artigo completo;

- Para apresentação no formato PAINEL será permitida a inscrição de até 03 trabalhos que deverão contemplaruma das linhas de pesquisa supracitadas;

- o formato padrão do banner/painel será de 90 cm (setentacentímetros) de largura e 120 cm (cento e vinte centímetros)  de altura,conforme modelo próprio anexo deste Edital.

- O valor da Inscrição individual será de R$ 40,00 (quarenta reais) para alunosdo CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LIBRAS da FATERN ou qualquer outra IES e/ou do CURSO LETRAS/LIBRAS da UFSCou da UFPB e R$ 50,00 (cinquenta reais) para alunos de outras IES, bem comoprofissionais da educação, fonoaudiologia, saúde ou quaisquer outras áreas doconhecimento humano que deseje submeter e apresentar sua COMUNICAÇÃO ORAL ou PAINEL para apresentação durante o II SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE HISTÓRIA E IDENTIDADECULTURAL DOS POVOS SURDOS.

- Para efetuar a inscrição de uma ou mais COMUNICAÇÃO ORAL e/ou PAINEL no Evento todos os membros deverão fazer depósito(s)do valor da inscrição conforme dados abaixo:

Banco                         :BANCO DO BRASIL.
Agência                      :4486-5
Conta  Corrente         : 8286-4
Em nome de               :JOSÉ FLÁVIO DA PAZ

OBSERVAÇÃO: Cadamembro do trabalho em grupo efetuará o pagamento individualmente dos mesmosvalores descritos anteriormente;

- Todos os membros devem ser identificados com nomes completos, vinculoinstitucional e e-mail de contato, além dos dados do(a) orientador(a), quandofor o caso;

- Caso algum dos componentes não compareça a apresentação da COMUNICAÇÃO ORAL ou PAINELnão farájus a certificação de apresentação.

- O valor correspondente a taxa de inscrição para apresentação de COMUNICAÇÃO ORAL ou PAINELgarantirá a participação nasConferências de abertura e de encerramento, bem nas demais apresentações orais,sendo que para uma segunda Certificação será necessário 100% de assiduidade.

- O ARTIGO COMPLETO  (Obrigatóriopara os apresentadores das Comunicações Orais e opcional para os apresentadoresdos PAINÉIS) eo RESUMO (Obrigatório paraos apresentadores dos PAINÉIS) deverá ser anexado e enviado pelo e-mail: insurdo@gmail.com, até as23h59 do  dia 31/12/2011, juntamente como(s) comprovante(s) do(s) depósito(s), e no dia da apresentação, uma versãofinal digitalizada (CD ou DVD) do trabalho e três vias impressas;

- Cada participante só poderá se inscrever em no máximo 03 (trabalhos)trabalhos  para as Comunicações Oras e 03 (três) no caso de apresentaçãoem Painel.

- O trabalho deverá contemplar um ou doisbdos temas dos GT’s apresentados noitem 2 deste Edital;

- A Coordenação permitirá que qualquer profissional, das mais diversas áreas doconhecimento humano e aluno(a) surdo(a) ou ouvinte de qualquer IES, bem como,organizações governamentais ou não-governamentais possam apresentar sua(s) COMUNICAÇÃO ORAL e/ou PAINEL.

- A inscrição de Artigos ou Resumo não garante a aceitação para apresentação noevento. Entretanto, no caso de não aceite da sua COMUNICAÇÃO ORAL ou PAINEL, será garantida sua participação como ouvinte no II SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE HISTÓRIA E IDENTIDADECULTURAL DOS POVOS SURDOS.

- Os Artigos ou Resumos serão avaliados por umcomitê científico que validará ou não a apresentação da COMUNICAÇÃO ORAL e/ou  PAINEL submetido àapreciação.

- No dia 31 de janeiro de2012  será emitida uma CARTA DE ACEITE confirmando a apresentação da COMUNICAÇÃO ORAL e/ou do PAINEL, bem como informando, dia, hora e local de talação.

- Os Certificados dos(as) apresentadores de COMUNICAÇÃO ORAL e/ou do PAINEL serão entregues logo após o encerramento das suasapresentações pela Coordenação dos GT’s.

- As inscrições para participantes SEM apresentaçãode COMUNICAÇÃO ORAL terá início dia 05 de janeiro de 2012.





- Os inscritos na condição de Estudante do EnsinoMédio, Estudante universitário, Intérprete de LIBRAS, Graduandos do CursoLetras/LIBRAS da UFPB e  Professores da Educação Básica deverão comprovarsua condição através de declaração de vínculo ou carteira de estudante, excetoos alunos do Letras/LIBRAS da UFSC e da Especialização em LIBRAS da FATERN.

- Para efetuar a inscrição no Evento o participantedeve fazer depósito do valor da inscrição, scannear o comprovante e enviar conforme dados exposto acima.

- Os inscritos SEM apresentação de COMUNICAÇÃO ORAL ou PAINEL terão acesso à Conferência de Abertura e aos espaçosaonde serão apresentadas as COMUNICAÇÕES ORAIS. Somente terão direito àscertificações de participantes, os inscritos nessa categoria, os inscritos paraapresentação de trabalhos e os participantes das Oficinas que freqüentarem omínimo de 75% do evento e que assinarem as respectivas listas de presença.

- O modelo oficial do Artigo e as respectivasorientações estéticas compõem o anexo I deste Edital e deverá ser solicitadopelo e-mail acima citado.

Natal, 30 de outubro de 2011.



Prof. José Flávio da Paz
Diretor do CEFOP/FAPAZ
Presidente do II Seminário Nacional Sobre História e Identidade Cultural dosPovos Surdos
http://insurdo.blogspot.com/
insurdo@gmail.com
(84) 8801 7458 / 9114 0840 / 9604 1168

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Formação de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis - UAB/UFRGS/NIEE


Estão abertas as inscrições para uma nova edição  do curso de Formação de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis que terá a duração de 180 horas, estruturado em seis módulos.  UAB/UFRGS/NIEE

Divulguem para seus colegas.
Para se inscrever, abaixo está o endereço.

http://www.cinted.ufrgs.br/niee/FormacaoContinuada_V2/

Pai ordinário.

10/12/2011 - Fábio Adiron*
Não foram poucas as vezes em que me chamaram de pai especial por ter um filho com Síndrome de Down. Em nenhuma delas eu deixei a pessoa sem resposta. Se eu sou especial, não é por ter um filho com deficiência, até porque eu tenho outra filha que não tem deficiência e, nem por isso, sou para ela um pai ordinário (sim, o antônimo de especial é ordinário). Meus filhos podem me achar especial, assim como eu os acho especiais, porque são meus filhos.
Toda essa linguagem caridosa e piegas a respeito de pessoas com deficiência só serve para fazer com que as pessoas os tratem como coitadinhos, que não são. Pior, ao tratá-los com pena, acabam por não reconhecer as suas capacidades, pois junto com a comiseração vem a falta de confiança de que as crianças com deficiência vão conseguir alcançar os mesmos objetivos que as demais crianças.
Eu preferi enfrentar essa questão andando pela contramão. Até hoje não fui multado nem levei pontos na minha habilitação de pai. Ao invés de tentar "consertar" a deficiência do meu filho, resolvi trabalhar o que ele tinha de bom. Ao invés de rebaixar as minhas expectativas quanto ao que ele poderia alcançar, eu sempre as coloquei nas alturas. Claro que ele não ultrapassou tudo que eu imaginava, mas nunca atribui os seus eventuais fracassos ao fato dele ter um cromossomo a mais.
O fato dele ser mais velho que a irmã serviu como um grande aprendizado. Ela é educada pela mesma lógica. A do enfoque potencial. Nossa sociedade está acostumada a tratar todas as pessoas pelo enfoque deficitário, investimos em tentar resolver os pontos fracos dos nossos filhos. Se a criança vai mal em matemática, logo procura-se uma aula de reforço. Se tem algum problema de comportamento, leva-se aos especialistas para ser medicado. Apesar de todo o discurso das escolas que falam em investir em habilidades, eu nunca conheci um pai que tenha sido chamado na escola porque o filho tirou nota 10 em alguma matéria.
No fundo, no fundo, o que falta a nós pais e aos educadores é a confiança de que qualquer criança pode aprender, desde que lhe seja oferecida a oportunidade e as condições materiais e pedagógicas. Essas condições não passam pelo conhecimento técnico da deficiência, pelo contrário, saber que uma criança com Síndrome de Down tem excesso de material genético não faz a menor diferença na tabuada. Não existe Geografia da Síndrome de Down, nem Português da paralisia cerebral, ou Matemática da tetraplegia. Assim como na educação familiar não existe uma disciplina ou um conjunto de valores diferentes de acordo com a cor dos olhos de cada filho. Enquanto ficarmos presos à "especialidade" dos nossos filhos vamos perder tempo precioso que poderia ser investido na formação deles. E, sem formação, nenhum filho, com ou sem deficiência, conseguirá se tornar um adulto autônomo.

Revista Pais & Filhos - saúde / Você viu / Um Pai Ordinario.
Fábio Adiron é pai de uma criança com deficiência e militante na defesa da educação inclusiva. Membro da comissão executiva do Fórum Permanente de Educação Inclusiva, criador e moderador de grupos de discussão sobre Síndrome de Down e Inclusão. Escreve o blog “Educação: ampla, geral e irrestrita”.

O Desenvolvimento da coordenação motora fina na Síndrome de Down


Desenvolvimento da motricidade fina refere-se ao desenvolvimento de competências, envolvendo os grupos musculares menores como a mão e os dedos. O desenvolvimento de habilidades motoras finas na criança com a Síndrome de Down geralmente segue o mesmo padrão como no desenvolvimento típico. 

Pode demorar um pouco para atingir as aquisições da motoricidade fina nas crianças com Síndrome de Down.


 Algumas das possíveis causas de atraso no desenvolvimento de habilidades motoras finas na criança com a Síndrome de Down incluem:

hipotonia (baixo tônus ​​muscular) 
- articulações e ligamentos frouxos 
- arco palmar (palma da mão plana)
- forma de mão (as mãos são menores e os dedos são mais curtos que o normal) 
- diminuição da capacidade cognitiva

  • Preensão do lápis, tipo de lápis indicado para criança, uma superfície de escrita inclinada ou outros equipamentos como altura da mesa e cadeira. Postura sentada para uma melhora no controle postural - consultar um terapeuta ocupacional para maiores detalhes.
  • Fortalecimento muscular: brincar com massinha, rasgar o papel, carregar objetos pesados como caixa de brinquedos, a mochila da escola ou a merendeira, abrindo e fechando frascos, puxar uma corda, empurrar uma cadeira ou mesinha, limpar o espelho ou quadro negro.
  • Tarefas a desenvolver coordenação mão-olho como pintura, desenho, colagem, quebra-cabeça,brinquedos ou atividades empilhar, encaixar, montar/desmontar .
  • Caligrafia deve progredir através de uma série graduada de passos: rastreamento → cópia escrita →, começando com os padrões, seguido de letras individuais, e depois palavras inteiras e frases completas.
  • Oferecer oportunidade para incentivar a independência tanto em se vestir/despir, comer, tomar banho, escovar os dentes, pentear o cabelo.
  • Oferecer oportunidades diariamente para desenvolver suas habilidades motoras finas e grossas através de atividades lúdicas ou jogos.
  • Se uma criança tem dificuldade  nas aquisições para a escrita, pode utilizar adaptações com letras madeira , emborrachadas ou  uso do  computador 
  • Na alimentação,deixar a  criança pegar alimentos.Por exemplo, pegar o biscoito ou pedaços de frutas, descascar a banana, abrir o pote iogurte ou pacote de biscoito. Depois treinar o uso de talheres.
 
 
fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Faça você mesmo - Rummikub




É um jogo muito legal, que trabalha conteúdos de matemática e é uma forma interessante de trabalhar com toda a turma (tem uma versão inclusiva do jogo, assistam).

Espero que gostem!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Atividades de Habilidades Visuais para crianças com Autismo

Pareamento de Cores Primárias (vermelho, verde e amarelo)
 Pareamento de Cores
 Pareamento Cores
 Pareamento de formas geométricas
Pareamento de formas geométricas
 Pareamento de figuras
 Pareamento de formas geométricas
 Pareamento de figuras
 Discriminação Visual e Sequência

 Discriminação Visual e Sequência
 Discriminação Visual
 
Pareamento por tamanhos (grande/médio e pequeno)
 

Dicas de Atividades de Habilidades Visuais para crianças com Autismo

 Pareamento de cores diferentes.
 Pareamento de formas e figuras diferentes.
Pareamento de tamanhos diferentes.
 Pareamento de letras
Pareamento e Sequência de cores.
 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mensagem do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3/12/2011)

NAÇÕES UNIDAS
DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Tema: "Juntos por um Mundo Melhor: Incluindo Pessoas com Deficiência no Desenvolvimento"
Tradução: Romeu Kazumi Sassaki
Passaram-se 30 anos após as Nações Unidas comemorarem pela primeira vez o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência, então focando o tema "Participação Plena e Igualdade". Durante este lapso, foram alcançados notáveis avanços na tarefa de divulgar os direitos das pessoas com deficiência e fortalecer o marco normativo internacional para a realização destes direitos, desde o Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes (1982) até a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006).
Cada vez mais países se comprometem a proteger e promover os direitos das pessoas com deficiência. Não obstante, muitas tarefas permanecem pendentes. As pessoas com deficiência apresentam os índices mais altos de pobreza e de privações; e a probabilidade de que não tenham atendimento médico é duas vezes maior. Os índices de emprego das pessoas com deficiência em alguns países chegam a apenas um terço dos da população geral. Nos países em desenvolvimento, a diferença entre os índices de frequência à escola primária das crianças com deficiência e os de outras crianças se situa entre 10% e 60%.
Essa exclusão multidimensional representa um altíssimo custo, não apenas para as pessoas com deficiência, mas também para toda a sociedade. Este ano, a celebração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência nos relembra que o desenvolvimento só poderá ser duradouro se for equitativo, includente e acessível para todos. É, portanto, necessário que as pessoas com deficiência estejam incluídas em todas as etapas dos processos de desenvolvimento, desde o início até as etapas de supervisão e avaliação.
Corrigir as atitudes negativas, a falta de serviços e o precário acesso a eles, e superar outros obstáculos sociais, econômicos e culturais, redundarão em benefício de toda a sociedade.
Neste Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, faço um apelo aos governos, à sociedade civil e à comunidade internacional para que trabalhem em benefício das pessoas com deficiência e colaborem com elas, lado a lado, a fim de alcançarem o desenvolvimento includente, sustentável e equitativo em todo o mundo.
...ooOoo...

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Alexandre Mapurunga
http://inclusaoediversidade.com

Acessibilidade: um direito garantido por lei.

Segundo o Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade