AEE

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A Sala de Recursos Multifuncionais do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA Ana Vieira Pinheiro é um espaço onde o AEE- Atendimento Educacional Especializado acontece considerando as necessidades específicas do aluno para complementar e/ou suplementar a sua formação, identificando, elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que favorecem a inclusão e eliminam as barreiras para a plena participação dos alunos com deficiência, fortalecendo sua autonomia na escola e fora dela.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

“Adequação Curricular”

 A Adequação Curricular tem sim que partir do planejamento dos Professores Regentes na Sala Regular, pois será utilizada nas aulas.
 Contudo, quando o Professor da sala regular tem algum tipo de dificuldade em trabalhar com o conteúdo mesmo depois de ser adequado, eu costumo utilizar o espaço do AEE (Atendimento Educacional Especializado), para o trabalho com o Aluno dentro do conteúdo da Sala Regular, sempre no contraturno.
 Por isso é imprescindível a comunicação entre o Professor da Sala Regular e o Professor do AEE. É importante lembrar que temos tipos de Adequações diferentes, das mais simples e generalizadas, que são as Adequações posturais do Professor em Sala Regular, ou seja, uma mudança de conduta em uma sala onde tenha algum Aluno (a) que tenha determinada limitação, com aulas mais explicativas, com uso de imagens, trabalhos em duplas e equipes produtivas, jogos simbólicos, etc. E Adequações mais individualizadas que são aquelas nas quais aproximamos o conteúdo a ser tratado na Sala Regular, das potencialidades do Aluno (a), com alguma Necessidade Educacional Especial, através de atividades diferenciadas na forma, não no conteúdo.
 Pode-se para isso, utilizar o espaço da sala de AEE, ou mesmo a Sala Regular. Aqui em SP, pela portaria atual, podemos e devemos participar dentro do possível das Aulas Regulares. Eu pessoalmente costumo interferir na Sala Regular quando sou convidada pelos colegas ou quando sinto que o Aluno (a) está de alguma forma sendo prejudicado (a).
 Geralmente utilizo os encontros com a Equipe Docente para tirar dúvidas ou ainda para montarmos a Adequação de acordo com a aula prevista pelos Professores. Apesar de ser tarefa do colega da Sala Regular, eu costumo iniciar as Adequações Individualizadas, com modelos de atividades, para que os Professores familiarizem-se com o trabalho.
 Deu certo, uns entendem rapidinho e continuam sozinhos, outros tenho que ajudar o ano inteiro, mas eles realizam as atividades com o Aluno e percebem o que é importante, conhecer o que realmente o Aluno (a) sabe e o que tem dificuldade, para um Processo Avaliativo digno e para que a Aprendizagem realmente aconteça. Outros ainda, simplesmente não utilizam o material e aí assumo e realizo nos horários de AEE.
 É uma luta! Mas por enquanto, somo mais vitórias que fracassos!
 As atividades de Adequações Curriculares são sempre Individualizadas, por isso é importante que o profissional de AEE conheça as Potencialidades e Dificuldades de cada Aluno (a).
O fato de terem o mesmo quadro de Deficiência, não significa que são iguais suas Necessidades Educacionais.
As avaliações são também adequadas, mas com o trabalho de formação com os Professores da Sala Regular, eles mesmos
costumam automaticamente adequar suas atividades avaliativas, me procurando apenas para analisar o trabalho que geralmente é muito bom.
 Caso o Professor não consiga realizar esse procedimento, costumo elencar algumas sugestões de Adequação das Atividades Avaliativas.
 Nas Provas Oficiais, costumo formar uma equipe de aplicação Individualizada na Escola que atuo. Os membros da Equipe são Educadores da própria escola que juntamente comigo, atendem individualmente os Alunos com Necessidades Educacionais Especiais, como escribas, ledores, interpretando questões, com materiais adaptados, caso seja necessário.
Parece ser difícil, mas basta que alguém assuma a mediação desse processo de construção da Educação Inclusiva nas Escolas.
 E o profissional de AEE torna-se imprescindível para que isto aconteça.
 Com o tempo tudo se organiza, os Professores acostumam e começam a transformar sua Prática Pedagógica.
 Em geral, começo ouvindo críticas, algumas até bem pessoais e nada agradáveis. Quando encerro o trabalho e mudo de Escola, fico feliz com os abraços, elogios e relatos de crescimento profissional que a Inclusão proporcionou a todos.
 É muito bom!
Abraço fraterno!
                                                                  Elaine Cristina Alves de Carvalho Leal.

























Fonte:http://elaineaee.blogspot.com.br/2013/01/consideracoes-sobre-adequacao-curricular.html

AUTISMO com Doutor Drauzio Varella


Autismo

Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:
* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.
Sintomas
O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
Tratamento
Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.
Recomendações
* Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
* É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
* Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
* Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
* Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/autismo/

Material adaptado

Produção de materiais adaptados - UNIVALI



















Agradecimento a toda equipe de Educação Especial da UNIVALI , em especial a Maria Fernanda d'Ávila da qual me convidou para participar das oficinas.

Lei estende a pessoas com autismo benefícios daquelas com deficiência



Os autistas terão, por exemplo, direito a benefícios como a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários.
 http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/lei-equipara-pessoas-com-algum-tipo-de-autismo-aquelas-com-deficiencia.html
Uma lei nova no Brasil estendeu às pessoas com autismo os mesmos benefícios daquelas com deficiência.
A loja de artigos esportivos é o primeiro emprego de Eduardo Sales. Com autismo leve, corredor nas horas vagas, ele diz que gosta do trabalho que faz.
“Eu gosto de trabalhar, sei lá, me sinto meio útil”, disse Eduardo Sales, assistente de loja.
Segundo os especialistas, o autismo é um transtorno do desenvolvimento, que tem como características o padrão de comportamento repetitivo, a dificuldade de interação social e de comunicação verbal.
A psicóloga Ana Maria Bereohff diz que os sintomas do autismo podem começar no berço, quando o bebê não mostra interesse pela voz da mãe e não segue objetos com o olhar.
“Não é uma deficiência, e sim, um transtorno. uma alteração do desenvolvimento da pessoa”, disse Ana Maria Bereohff, psicóloga.
O autismo atinge mais a homens do que a mulheres, numa proporção de 4 para 1. Não há dados precisos sobre o número de pessoas com autismo no Brasil. O certo é que agora, uma lei sancionada entre o Natal e o Ano Novo garante aos autistas direitos que eles vinham buscando há muito tempo.
A lei equipara as pessoas com algum tipo de autismo àquelas com deficiência.
Os autistas terão direito a benefícios como a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários. Ter acesso à previdência social e à educação em escolas regulares, mesmo que seja necessária a presença de um acompanhante especializado. E atendimento preferencial em bancos e repartições públicas.
Os planos de saúde não poderão rejeitar a inclusão de pessoas com autismo.
Deusina foi presidente da Associação Brasileira de Autismo por dez anos. Para ela, a lei aumenta a visibilidade sobre o transtorno.
“Essa lei significa que a educação precisa se preparar para recebê-lo, a saúde precisa recebê-lo, a assistência social precisa recebê-lo nas suas necessidades”, afirmou Deusina Lopes, economista.
A mãe de Eduardo acredita que agora os pais terão menos dificuldades para criar os filhos autistas.
“São passos que daqui pra frente vai ser bem diferente pra outros pais, pra outras mães que vão vir, que não vão passar aquela angustia do desconhecido”, ressaltou Joarina Sales, mãe de Eduardo.
FONTE:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/lei-equipara-pessoas-com-algum-tipo-de-autismo-aquelas-com-deficiencia.html