AEE

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A Sala de Recursos Multifuncionais do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA Ana Vieira Pinheiro é um espaço onde o AEE- Atendimento Educacional Especializado acontece considerando as necessidades específicas do aluno para complementar e/ou suplementar a sua formação, identificando, elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que favorecem a inclusão e eliminam as barreiras para a plena participação dos alunos com deficiência, fortalecendo sua autonomia na escola e fora dela.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Educação Brasileira 127 - Maria Teresa Mantoan e Virgínia Marino

Publicado em 15/08/2013
O Programa Educação Brasileira trata do tema Inclusão Escolar. Como a questão tem sido tratada nas escolas brasileiras? E o Plano nacional de Educação? O que ele prevê para este assunto? Para responder estas e outras questões, participam da discussão Maria Teresa Mantoan, da Faculdade de Educação da Unicamp, e Virgínia Marino, do Departamento de Ações Educacionais da Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo.


  Escolas de Ensino Regular oferecem o Atendimento Educacional Especializado aos alunos com Deficiencia por meio das salas de recursos multifuncionais.

              Segundo a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - lançada em 2008 pelo Ministério da Educação - o Atendimento Educacional Especializado (AEE)feito no turno oposto ao da sala regular na própria escola em que o aluno frequenta, ou em outra próxima, deve oferecer recursos pedagógicos de acessibilidade, em que eliminem barreiras e permitam a plena participação dos alunos com deficiência de acordo com suas necessidades específicas em escolas inclusivas e por meio de salas de recursos multifuncionais. Além de contar com jogos pedagógicos, essas salas precisam ser munidas de mobiliário e equipamentos acessíveis. 
E, segundo a Resolução nº 4/2009 do Conselho Nacional de Educação - que determina como deve ser cumprido o Decreto nº 6.571/2009, os alunos com deficiência (auditiva,Intelectual,visual, física, múltipla e/ou surdocegueira),transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e/ou superdotação devem ser matriculados nas classes comuns do ensino regular e no AEE ao mesmo tempo.
FONTE: Revista Ciranda da Inclusão
         Ano I - Nº10 
         Setembro de 2010 

Os surdos não são mudos

Os surdos não são mudos


É comum ouvirmos de pessoas leigas a expressão “surdo-mudo”. Aqui há um equívoco que precisa ser esclarecido.
O pensamento parece lógico: é de senso comum que aprendemos a falar ouvindo. Logo, se não ouvem, os surdos não aprendem a falar.
Mas o termo “mudo” não surge necessariamente dessa relação. Mudo é aquele que não faz uso de seu aparelho fonador para a fala ou qualquer outra manifestação vocal. Pessoas ou crianças psicóticas, por exemplo, podem apresentar mudez como um sintoma de sua alteração psíquica. Há ainda aqueles que, por serem acometidos por câncer na laringe, fazem uma laringectomia (cirurgia para a retirada do órgão responsável pela produção sonora da fala), tornando-se temporariamente “mudos”, pois, ainda assim, podem reaprender a falar usando outras estratégias, como a voz esofágica (produzida pelo esôfago).
Se não acometidas por alterações psíquicas e/ou orgânicas que interfiram em suas pregas vocais, pessoas surdas podem sim produzir sonorização vocal. Ainda que se comuniquem pela Língua de Sinais e não saibam falar, apresentam vocalizações ao sinalizar e usam a voz quando estão em perigo. Além disso, podem desenvolver a linguagem oral por meio de um processo terapêutico fonoaudiológico.

Vale a dica: A terminologia “mudo” relacionada aos surdos nasceu na antiguidade, quando se acreditava que uma pessoa só teria condição de humanidade se houvesse a fala. Foi preciso a comprovação científica de que o surdo possui uma laringe funcional para que se começasse a acreditar em seu potencial para falar e, ainda assim, a Língua de Sinais exerce, por aqueles surdos que não possuem a linguagem oral, a mesma função de linguagem que a fala, sendo forma legítima e natural de comunicação e expressão de pessoas surdas. Assim, retire do seu vocabulário a expressão “surdo-mudo” e passe a se referir às pessoas com perda de audição somente como surdos.
* Por Marcus Vinicius Batista Nascimento, fonoaudiólogo e mestre em linguistica aplicada e estudos da linguagem pela PUCSP, tradutor intérprete de LIBRAS/Português/LIBRAS –PROLIBRAS/MEC.

FONTE: http://www.ifono.com.br/ifono.php/os-surdos-sao-mudos-
 Acesso disponível em 30/05/2013 às 19h.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Atividade com Palito de picolé colorido para trabalhar habilidades matemáticas e percepção visual

Atividade Palito de Picolé colorido é uma ótima maneira de trabalhar em habilidades matemáticas na escola, e com profissional de Terapia Ocupacional é uma grande oportunidade de trabalhar as habilidades de percepção visual (discriminação visual, orientação espacial e constância de forma)
Materiais necessários:
- palitos de picolé de cores variadas.
- papel e caneta hidrocor de cores variadas
- Grau dificuldade ( de acordo com números de palitos utilizados na atividade )

 Indicado para criança: 5 a 7  anos que estão em processo de construção: figuras simples ou complexas. Inventar, criar e construir figuras com palitos de picolé
 A criança construiu uma árvore e uma borboleta com os palitos de picolé.
 Em seguida, a criança copia o desenho no papel com caneta hidrocor , observar se a criança usou as mesmas cores para representar cada palito picolé.
A capacidade de transferir uma construção de uma figura dos palitos de picolé coloridos para um desenho 2-dimensional é habilidade impressionante para crianças pequenas.
Coluna publicada no Blog Tudo Bem Ser Diferente -Dica da Terapeuta Ocupacional Johanna Cordeiro Melo Franco. Toda segunda feira. www.tudobemserdiferente.wordpress.com

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Inclusão ou integração ?

Saudações queridos seguidores e visitantes !

Estou de volta às atividades blogueiras. Sei que já falamos e provavelmente todos os interessados em inlusão já realizaram algumas leituras sobre os conceitos de inclusão e integração, entretanto, gostaria de friza-los novamente. 

Inclusão ou integração ?

Semanticamente incluir e integrar têm significados muito parecidos, o que faz com que muitas pessoas utilizem esses verbos indistintamente. No entanto, nos movimentos sociais inclusão e integração representam filosofias totalmente diferentes, ainda que tenham objetivos aparentemente iguais , ou seja, a inserção de pessoas com deficiência na sociedade.

Os mal-entendidos sobre o tema começam justamente aí. As pessoas usam o termo inclusão quando, na verdade, estão pensando em integração.

Quais são as principais diferenças entre inclusão e integração ? O conteúdo das definições do quadro abaixo é de autoria de Claudia Werneck, extraído do primeiro volume do Manual do Mídia Legal :

Inclusão: a inserção é total e incondicional (crianças com deficiência não precisam "se preparar" para ir à escola regular) Integração: a inserção é parcial e condicional (crianças "se preparam" em escolas ou classes especiais para estar em escolas ou classes regulares)
Inclusão: exige rupturas nos sistemas Integração: Pede concessões aos sistemas
Inclusão:  mudanças que beneficiam toda e qualquer pessoa (não se sabe quem "ganha" mais; TODAS ganham); Integração: Mudanças visando prioritariamente a pessoas com deficiência (consolida a idéia de que elas "ganham" mais)
Inclusão: exige transformações profundas Integração: contenta-se com transformações superficiais
Inclusão:  sociedade se adapta para atender às necessidades das pessoas com deficiência e, com isso, se torna mais atenta às necessidades de TODOS Integração: pessoas com deficiência se adaptam às necessidades dos modelos que já existem na sociedade, que faz apenas ajustes
Inclusão: defende o direito de TODAS as pessoas, com e sem deficiência Integração: Defende o direito de pessoas com deficiência
Inclusão: traz para dentro dos sistemas os grupos de "excluídos" e, paralelamente, transforma esses sistemas para que se tornem de qualidade para TODOS Integração: Insere nos sistemas os grupos de "excluídos que provarem estar aptos" (sob este aspecto, as cotas podem ser questionadas como promotoras da inclusão)
Inclusão :  o adjetivo inclusivo é usado quando se busca qualidade para TODAS as pessoas com e sem deficiência (escola inclusiva, trabalho inclusivo, lazer inclusivo etc) Integração : O adjetivo integrador é usado quando se busca qualidade nas estruturas que atendem apenas as pessoas com deficiência consideradas aptas (escola integradora, empresa integradora etc)
Inclusão: valoriza a individualidade de pessoas com deficiência (pessoas com deficiência podem ou não ser bons funcionários; podem ou não ser carinhosos etc); Integração: Como reflexo de um pensamento integrador podemos citar a tendência a tratar pessoas com deficiência como um bloco homogêneo (exemplos: surdos se concentram melhor; cegos são excelentes massagistas)
Inclusão: Não quer disfarçar as limitações, porque elas são reais Integração: Tende a disfarçar as limitações para aumentar a possibilidade de inserção
Inclusão: Não se caracteriza apenas pela presença de pessoas com e sem deficiência em um mesmo ambiente Integração: A presença de pessoas com e sem deficiência no mesmo ambiente tende a ser suficiente para o uso do adjetivo integrador
Fonte: http://www.adiron.com.br/site/index.php?page=inclusao